quarta-feira, 22 de abril de 2009

PIGMENAÇÃO DA PLUMAGEM.

A pigmentação da plumagem, patas, unhas, bico e olhos dos canários é determinada pelos lipocromos e melaninas.

LIPOCROMOS São pigmentos de origem lipidica que se manifestam nas cores : Amarelo, Amarelo Marfim, Vermelho, Vermelho Marfim.

A cor branca da plumagem dos canários representa ausência de depósito de lipocromos. No branco recessivo a ausência de lipocromo é total, enquanto que no branco dominante, a manifestação do lipocromo é apenas parcial.

MELANINAS As melaninas são pigmentos de origem protéica. Na busca de uma explicação correta para o mecanismo que rege a exteriorização das melaninas na plumagem dos canários, o homem criou várias teorias. Umas são mais complexas, outras mais simples, mas nenhuma até hoje pode ser considerada absoluta, pois não dispomos ainda do domínio completo sobre a matéria. Existem dois tipo de melaninas a melanina negra e melanina canela, a primeira determinada como eumelanina e a segunda determinada feomelanina.

CANÁRIOS MELÂNICOS CLÁSSICOS

Negro-Marrom Oxidado

São todos os canários da linha verde, cobre e azul.

Estes exemplares devem apresentar a eumelanina negra em sua máxima expressão.

DESENHO: Desenho é o desenho de um conjunto de estrias melânicas formadas pela superposição de penas. O desenho destas estrias devem ser das mais largas possíveis, nascendo do alto do dorso e se estendendo até as asas e uropígio, sendo contínuas e paralelas, nos flancos devem aparecer estrias paralelas as asas, devem ser largas e contínuas, devem ir de encontro com o centro do peito do canário. Sua cabeça também deverá apresentar estrias características a cada cor. Também apresentam "bigodes" que se iniciam uma de cada lado do bico.

ENVOLTURA: A envoltura deve aparecer em todo o exemplar na sua total expressão negra, manifestando-se uniformemente em sua plumagem.

Os bicos, pernas, pés e unhas, também devem contém sua máxima expressão de melanina negra. Além dessa parte descoberta de penas o pássaros deverá apresentar uma coloração negra nas penas das espáduas, asas e cauda, sendo que o dorso, flancos e a cabeça devem apresentar estrias negras sobre um fundo fortemente oxidado.

CANELA

Os canários desta cor nada mais é que o exemplar descrito acima (negro-marrom oxidado), com a falta da melanina negra, onde: bico, pés patas, unhas, devem ser isenta de melanina negra. Referente as marcações dos desenhos, dorso, flancos, são os mesmos descrita anteriormente, se diferencinado na cor do exemplar e neste caso o negro é trocado pelo marrom, onde o mesmo deve ser o mais escuro possível, sua envoltura deve ser escura, mas sem prejudicar o desenho. Na formação das estrias, estas devem ser largas e bem marcadas mantendo a mesma cor para a cabeça, peito e dorso. O exemplar deve apresentar-se com a cor das estrias a mais limpas possível, sem a aparecência de borrões entre as mesmas.



ÁGATA

Estes exemplares negro-marrons, estão incluídos no grupo dos "diluídos", que na verdade estes exemplares sofrem uma redução na área de atuação da melanina, aparecendo assim bastões estreitos e entrecortados mas bem marcados.

O dorso deve apresentar estrias finas, negras, paralelas e entrecortadas. A envoltura é clara onde irá contrastar com o lipocromo. No dorso, deve aparecer a melanina mais negra possível, sem deixar de aparecer entre elas o lipocromo.



MELÂNICOS OPALINOS

O fator opalino é causado da seguinte forma: devido a redução da eumelanina marrom e da feomelanina e a inversão da eumelanina negra.

Nos canários negro-marrom oxidado o fator opalino reduz a presença de feomelanina e inverte a eumelanina negra. Estes exemplares apresentam uma cor de chumbo contrastada com o cor negra.

O desenho se mantém e deve ser o mais largoe contínuo, sempre com a cor de chumbo.

O bico, pernas, pés e unhas devem apresentar a oxidação dos canários negro-marrom clássicos oxidados.

CANELA

Ocorre nestes exemplares a redução de feomelanina, mas deixa os traços evidente de seu desenho. Prefere-se os exemplares que mantêm as características do desenho do canela clássico, com maior expressão melânica.

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